sábado, 30 de julho de 2011

Uma história verídica.

Aconteceu comigo; nunca mais me vou esquecer daquele dia. Do dia em que fechei os olhos, no meio da cidade. Da cidade que conheço como a palma da minha mão. Fechei os olhos. E continuei a andar. Não estavas por perto para me conduzir. Mas eu sentia-te. Ouvia passos na minha direcção, mas eu sabia que não eras tu, porque tens uma forma diferente de andar e isso nota-se só pelo som. Depois ouvi risos; continuava a saber que não eras tu. Porque a tua forma de rir é a mais perfeita de todas. Mais à frente, se ninguém me avisasse, eu poderia cair. Ou até ser atropelada. E, como se fosse magia, senti alguém a parar-me. Abri os olhos e não estava lá ninguém. Mas eu sabia, tinha, e tenho a certeza que eras tu. Depois continuei. Ouvi vozes. Sabia que não eras tu, porque a tua voz é inconfundível. Depois senti um cheiro. Um cheiro muito bom. Mas não tão bom como o teu, portanto não eras tu que lá estavas. Avancei. Ouvi guitarras e tive a certeza que não eras tu, porque tu tocas com o coração. Mas onde estavas tu afinal? Eu sentia-te, sabia que estavas cada vez mais perto de mim. E finalmente encontro-te. Falaste, riste, demos as mãos, tocaste pra mim. E eu sorria. Cada vez mais. Fechei os olhos e abraçaste-me. O teu cheiro inconfundível tomou conta de mim. E eu sorria muito, para ti. Porquê? Porque tive a certeza que ninguém te conhece melhor do que eu. Podia até perder a visão, não era com isso que ia deixar de te conhecer. E sei também que ninguém me conhecem tão bem como tu. És diferente de tudo, de todos, és a minha vida. E eu gosto de ti. De verdade.
Te amo.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

sensações e sentimentos ;

Os teus olhos dizem-me muito. A tua boca mexe comigo. O teu sorriso arrepia o meu corpo. A tua voz alegra o meu coração. As tuas mãos dão-me tranquilidade. Os teus abraços dão-me segurança. Os teus beijos dão-me amor. O teu cabelo enlouquece-me. O teu olhar é o meu luar. E as tuas palavras são raios de sol que atravessam o meu corpo e enriquecem a minha inspiração. Mas quem és tu afinal? Que apareceste na minha vida, do nada, tão rapidamente e sem eu dar conta? Quem és tu, pessoa dos meus sonhos? Quem és tu, o que fazes tu no meu coração? A reinar nele? Porque é que sou tão dependente de ti agora? Porquê eu? Porquê tu? Porque é que simplesmente me apaixonei por ti sem justificação aparente? Porque é que me escolheste a mim para ser a mulher da tua vida? Porque não uma melhor, se há por aí tantas? Porque é que consegues sempre com que eu sorria, mesmo tendo motivos para querer desaparecer? Porque é que o ser mais perfeito deste planeta, TU, se apaixonou por uma miúda vulgar? Tantas perguntas, NENHUMA resposta. Mas, para quê responder? Para quê responder a questões tão difíceis quando somos simplesmente felizes sem todas as respostas? Para quê complicar o que é tão simples? Eu sou feliz, com ou sem respostas. Sou feliz porque o meu coração encontrou resposta para aquilo que procurava, e isso basta. Chega de perguntas parvas, de perguntas cujas respostas ninguém sabe, ou ninguém se atreve a tentar responder com medo de cair no ridículo. Chega de ter duvidas onde elas só existem na nossa cabeça mundana.
Prometi-te que ia crescer, e bem, acho que já cresci bastante nestes últimos tempos. Aprendi tantas sensações e tantos sentimentos novos que nem sei por onde começar. Bem, antes de mais tu ensinaste-me coisas da vida que não se aprendem com 100 anos de escola. Aprendi a respirar fundo quando tenho aquelas crises que tu bem conheces. E aprendi que o amor é a coisa mais importante da nossa vida, quando se tem alguém com quem partilhá-lo. Porque se não tivesses aqui comigo, já tinha explodido de desgosto. Por ter e não poder dar. Seja qual for a resposta àquelas perguntas todas, obrigada por teres aparecido na minha vida. Obrigada por reinares no meu coração. Obrigada por simplesmente me amares tal como sou. E obrigada por nunca desistires de me dar o melhor de ti. Amo-te mesmo, e quanto a isso mão há explicação possível. Amo-te e isso é até ao fim da minha vida !


terça-feira, 26 de julho de 2011

até ao fim.

Apesar dos meus recentes 15 aninhos, posso dizer que já amo tanto ou mais do que gente grande. Desiludi-me como toda a gente, e fiquei tão cega com isso que não me dei conta que a felicidade estava mesmo à minha frente, e eu não a via. Foi então que conheci a tal pessoa, a que realmente um dia me fez feliz. Começou por ser uma amizade; diferente mas especial. Aproximamo-nos cada vez mais, e eu continuava a não ver o que estava à minha frente. Continuava magoada, e isso não me deixava ver o que realmente importava. Mas, tu ajudavas-me, sempre, sem nunca pedires nada em troca. E a tua persistência ganhou, e conseguiste sarar as minhas feridas. Ainda hoje te estou agradecida por isso. E desde então, apaixonei-me por ti; e a cada dia que passava, o meu amor por ti tornava-se mais forte. Mas eu, parva que era, não te dizia nada. Tinha medo. E tu deste o primeiro passo, contaste-me tudo o que te ia na alma, e esse dia ficou na minha memória, e vai ficar sempre. Te garanto que sim. Não, não vou dizer que foi tudo um mar de rosas, não vou dizer que não houve uma única dificuldade. Se assim fosse nem podíamos dizer que é tudo muito bonito que temos a certeza do que sentimos. Porque numa relação tem de haver momentos menos bons, para sabermos dar valor às pequenas coisas que temos. E tem também de haver momentos maus, para aprendermos a ultrapassá-los, e assim, também crescemos mais um pouco. Só para teres uma pequena noção, já aprendi mais contigo do que com a minha "família". E resumidamente, foi assim que tudo aconteceu (se eu começasse a contar tudo pormenorizadamente, demorava um mês a escrever tudo). E, apesar de tu já saberes esta história toda, eu não me canso de a contar; porque é única, e porque é a nossa história. Porque nesse ano, passado um único mês, eu mostrei-te tudo o que era. E tu, passado um ano, continuas a dar-me provas do teu amor por mim. Não me importo do que possam pensar. Eu amo-te; és a minha vida. E eu prometo mais uma vez que isto é para sempre, até que a morte nos separe.


segunda-feira, 25 de julho de 2011

who I am.

Há pessoas que vivem por viver. Outras porque têm prazer em viver, não as suas vidas, mas as vidas dos outros. E outras ainda vivem porque simplesmente acham que estão a fazer o bem quando compram tudo com dinheiro; inclusive o que, supostamente, não se compra nem com todo o dinheiro do mundo. Mas, apesar disso, ainda há uma pequena parte da população deste planeta que consegue ser diferente. E por muito que digam "eu sou diferente", poucos são os que realmente são. Eu digo que sou diferente, sim. Mas na verdade também nuncafiz nenhuma boa acção para este planeta ficar um bocadinho melhor. E secalhar está na altura de pessoas como eu começarem a fazê-lo. Secalhar está na altura desta pequena parte da população começar a crescer. E secalhar aí sim, o mundo a que muitos chamam "um bom lugar para viver", vai começar a sê-lo mesmo. E secalhar vai ser aí que aqueles que vivem por viver, vão começar a encontrar a razões para ainda não terem ido embora. Aqueles que não vivem as suas próprias vidas mas sim as dos outros, secalhar vão começar a ter um espelho em casa que lhes vai permitir ver o quanto estão errados em relação ao conceito viver. E secalhar tambem vai ser aí que todos nós vamos começar a desvalorizar tudo o que é material, tudo o que se compra com dinheiro. E aí sim, vai ser emocionante viver. Saber que tudo o que temos é fruto do nosso trabalho, do nosso esforço, da nossa personalidade, mais ou menos forte. E com isto tudo não quero dizer que sou perfeita, e que quero mudar o mundo. Só quero que alguém pense nisto, e consiga dizer "não! não quero ser igual. quero e VOU ser diferente." porque não há dinheiro neste mundo que pague a nossa felicidade, o nosso amor, o nosso orgulho, a nossa dignidade e os nossos príncipios. Venha quem vier, eu sou fiel àquilo que aprendi e àquilo em que acredito.




Se não gostas de mim pelo que sou, e por aquilo em que acredito, então acho que não posso aceitar que me és aquilo que realmente és, porque não tens o direito de estragar aquilo com que sempre sonhei.