sábado, 14 de maio de 2011

texto mais estranho que alguma vez escrevi

Bem, já deves ter reparado que sou meia maluquita da cabeça, que às vezes tenho energia a mais e não consigo parar de falar e de dizer coisas que não têm nexo nenhum quando estou contigo, não é? Mas o que é que isso interessa quando se ama alguém? Quero dizer, eu acho que isso até é minimamente normal em pessoas anormais como eu, não sei, mas vou tentar parar de ser assim tão parvita, pronto. Só para não te fartares de estares comigo, porque isso era muito mau e depois eu ia chorar muito e era uma tristeza completa. Pronto, só para não traumatizares muito com o que vou escrever, vou tentar usar palavras para dizer isto de uma forma bonita. Lembras-te de quando digo que quero estar contigo? Bem, na verdade, estou é a imaginar-me a dançar contigo, ao som das ondas; dançar contigo a noite toda, ao luar!
            Penso em ti, sim. Quando tiveres mais idade, a viver comigo (bem longe daqui), a aturar as minhas birras, ou a controlar os teus impulsos por eu, às vezes, ser um perigo e assediar-te muito.
            Sim, chama-me doida por te imaginar como vieste ao mundo; por tentar tocar-te e no fim perceber que é só uma miragem; por te imaginar comigo, com apenas um lençol sobre nós. Chama-me tolita por querer fazer escalada contigo, subir a um monte e gritar bem alto para toda a gente ouvir: AMO-TE ! Não vou dizer que não tenho medo, porque tenho; mas contigo sinto-me protegida; o mundo até podia acabar; estou contigo. Estou bem. Sim, chama-me maluquita por te escrever mil e um textos, e só te mostrar metade deles. Por pensar em ti e em coisas que não vale aqui referir; porque tu sabes e isso é o que realmente importa.
            Chama-me o que quiseres; o que te vier à cabeça, por te amar tanto. Por querer-te mais do que tudo, por querer atirar-me de um rochedo alto para o mar e gritar, sempre, que sou tua e que te amo.
Resumidamente, só queria que tivesses noção que isto não é uma paixoneta qualquer. Que quero dançar contigo pela noite fora, com a lua bem lá no alto; o dia todo com o sol a fazer brilhar tudo. Quero que tenhas noção que quero fazer-te rir com a minhas palhaçadas, a começar pelo meu riso anormal. Quero que rias dos meus gritos, das minhas quedas, das minhas palavras, das minhas caras parvas, olha, nem vou dizer mais nada. Eu quero dançar contigo, quero dançar contigo ao som das nossas músicas, pela noite eternamente infinita. Quero amar-te, sempre, sempre até as nossas músicas acabarem. Ou mais até; ou até depois delas acabarem. O que é que acha? Queres? Eu dou-te tempo para pensares, só para não dizeres que sou mazinha.
Mas não te esqueças que aqui a maluquita ou seja lá o que for, gosta muito de ti, e isso nunca vai mudar.

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