sexta-feira, 29 de junho de 2012

desculpa.

Provavelmente não vais ler nada disto, nem vais querer saber de mais nada do que escrevo. Mas agora já não sei se isso importa ou não. Só sei que não queria que tudo tivesse acabado da maneira que acabou. Não queria, nunca quis magoar-te. 
Já me faltam as palavras para dizer o que me vai cá dentro, e já não sei o que escrever. É um vazio, enorme. É uma mágoa mais do que grande, é sobrenatural. Não digas que não acreditas, porque sabes tão bem como eu que é a mais pura das verdades. Sabes o que ainda és para mim, sabes o que sinto por ti e sabes o quanto é difícil estar nesta situação.
A verdade, ainda que não seja a melhor de todas, é que a cabeça sabe que tem de seguir, mas o coração não deixa. Ele está preso ao passado, como se de uma rede se tratasse. Mas, como todas as coisas (ou quase todas) a rede vai ficar gasta; velha. E quem sabe se não será mais fácil tirar o meu coração de lá. Quem sabe ele um dia não conseguirá seguir de vez. Não sei, mas espero que tanto tu como eu consigamos ser realmente felizes. E se tivermos mesmo de seguir vidas separadas que seja; se tivermos mesmo de seguir uma só vida, que seja.
Acabaram-se as palavras; não sei se estou a perder a capacidade para escrever, mas se tiver, fica já aqui o meu pedido de desculpas, por te ter magoado sem o querer, e o meu "amo-te" sincero. Sê feliz, de verdade. É o que mais quero para ti.

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