terça-feira, 18 de dezembro de 2012

felicidade como nunca antes sentimos.

É tão bom ter um daqueles dias inesquecíveis, que ficam para sempre na nossa memória como um dos dias mais importantes da nossa vida. É tão bom chegar ao fim do dia e pensar 'este dia não podia ter sido melhor'; chegar ao fim do dia e podermos suspirar de felicidade, felicidade autêntica, e chegamos a pensar que nunca soubemos antes o que era a real felicidade. É um sentimento de tal modo grande, de tal modo autêntico e ao mesmo tempo tão do outro mundo que simplesmente não queremos deixar de ter essa felicidade, não queremos que aquele dia acabe. Queremos perpetuar aquela sensação, aquele sentimento indescritível para todo o sempre.
São dias como este que nos fazem viver de outra maneira. Que nos fazem viver sem olhar para trás, mas sempre a pensar no presente e por vezes no futuro, para que nele possamos vir a saborear desta sensação por longos tempos. Mas não em demasia; porque tudo é que demais acaba por perder o significado. Acaba por deixar de ser bom. Sim, é por isso que nem tudo pode durar para sempre, é por isso que nem sempre temos dias bons. É por isso também que às vezes deixamos que a vida nos vença por uns tempos, que deixamos que as lágrimas caiam. Para no fim, podermos sorrir com toda a força e podermos dizer que tudo valeu a pena. Que todo o sofrimento, toda a luta valeram a pena e que esta felicidade que sentimos neste momento é incomparável: não há nada que nos faça melhor do que isto. Não há nada que nos aproxime mais de alguém do que isto. Porque sentir tudo sozinha é bom, mas acaba por ser solitário. E partilhar tudo com a pessoa que amamos, com a pessoa com quem queremos passar o resto da vida, é o melhor do mundo, e isso ninguém pode negar.
Sim, eu estou a partilhar tudo com alguém, alguém que sempre esteve comigo. E todos os dias agradeço pelo facto de não ter de guardar tudo o que tenho de bom só para mim. Porque sim, tudo o que é merece e TEM de ser partilhado. E a maior prova de amor que alguém pode dar, é mesmo partilhar o próprio tempo. Porque isso, é completamente irrecuperável. Quem der a alguém todo o tempo do mundo, está a dar o que de mais sagrado tem, nunca ninguém pode por em causa tal facto.
A parte mais estranha de todas é mesmo o facto de ficarmos mal e acabarmos por não saborear toda a felicidade a partir do momento em que nos preocupamos com o 'perpetuar' e não com o 'saborear'. Porque o tempo é sagrado, e se não vivermos cada segundo como se não houvesse mais o amanhã, a vida não fará qualquer sentido e daqui por uns anos, vamo-nos perguntar "porque é que me fui preocupar tanto com o futuro, porquê?", mas aí já vai ser tarde demais. Portanto, só quero aproveitar cada segundo que tiver ao teu lado e nunca olhar para a frente, nem para trás.

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